terça-feira, 27 de setembro de 2011

O grande culpado de tudo...


Hoje foi um dia muito feliz para mim... 
Fui ao médico! 
Vocês podem não estar entendendo. O que "ir ao médico" pode trazer de alegria? Nós só vamos ao médico quando estamos doentes, e isso não é um bom sinal... 
A verdade é que falta uma semana para eu completar um ano de celíaca e voltei ao consultório do Dr. José Secundino para conversar com ele sobre a possibilidade de fazer uma nova endoscopia com biópsia - para ver se o intestino delgado está regenerado - entre outros exames, para revê-lo e para dar-lhe o nosso livro, Vida sem Glúten. Se o mundo tivesse mais alguns médicos como o Dr. Secundino, não haveria tantas mortes e sofrimento por aí. Desde que cheguei em seu consultório desesperada no ano passado, ele me tratou com atenção, me examinou inteira e me ouviu pelo tempo que eu quis falar. Como ele me disse hoje, o paciente conta a história da doença, e ouvi-lo é imprescindível para o diagnóstico. E isso ele faz muito bem. 
Quando eu entrei no consultório ele me olhou sem lembrar exatamente quem eu era, porque eu estou muito diferente de quando cheguei lá na época da crise, desnutrida, pálida, inchada e loura (até a cor do cabelo a DC me fez mudar). Como ele dizia, eu cheguei "com o pé na cova"! Depois disse que eu parecia uma menina que ele diagnosticou com DC. Era eu mesma!
Ele concordou que hoje eu sou outra pessoa. E sou uma pessoa mais feliz e saudável, e ele é um dos maiores culpados por isso. Ele continua o mesmo, simpático, gentil, bem humorado, que olha para o paciente como uma pessoa igual a ele. Uma coisa que me deixa triste é médico que te olha por cima, como se tivesse te fazendo o favor de te atender, alguém menos importante que ele... Isso não pode existir! Essa descrição não serve pro Dr. Secundino, saía de lá depois de reclamar bastante das minhas dores e de ele me ouvir mais uma vez, até ter todos os exames para fechar o diagnóstico. Quando fechamos o diagnóstico, ele me mandou ir ser feliz, e eu fiz isso. Tenho um amigo muito querido, Edson Pureza, que depois de me ouvir falar minutos seguidos sobre os problemas dos celíacos e de como eu encaro a DC, ele soltou: "_É, de um limão você fez uma limonada..."  O Dr. Secundino completou: "_Uma limonada bem doce..."
Só tenho a agradecê-lo por ser esse ser humano tão especial, por ter se tornado um amigo, por sempre ter me recebido em seu consultório com bom humor, com um sorriso no rosto e por ter dado atenção as minhas dores e meus sintomas, porque eles não estavam ali em vão, eles tinham uma causa. E ele investigou e descobriu a causa, diferente de outros. A Marluce ou Malu deixou de ser a fresca e anêmica que não gosta de comer nada e "passou a ser" celíaca, e se não fosse ele, eu ia morrer desnutrida e anêmica, levando ainda a culpa pela minha morte.
Mas, isso já passou, e hoje, eu sou mais uma formiguinha que luta pela causa dos celíacos, e faço o que posso dentro de minhas limitações para ajudar a termos uma vida com mais qualidade.
Bem, e o grande culpado por eu estar vivendo saudável, adorou o livro, adorou a minha visita, adorou saber que eu estou engajada na causa dos celíacos, comeu meu biscoitinho sem glúten (heheh!), conversou bastante comigo, disse querer participar dos nossos encontros e me deixou muito feliz.
Voltarei para fazer nova endoscopia e espero que as vilosidades do meu intestino delgado estejam recuperadas, porque, aparentemente, eu estou 100%.
E antes que eu chegasse em casa para fazer este post, ele já entrou no blog e fez um comentário na postagem do nosso livro, que eu transcrevo aqui embaixo:
"Malu, como prometi, visito seu site. É um lugar de esperança e fé. Fiquei muito feliz em vê-la hoje, faz valer a pena... Saúde a você e a todos que compartilham dessa pequena diferença. Emocionado, seu amigo, José Secundino"


 Obrigada Dr. Secundino!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Maravilhas que o ser humano é capaz de fazer...

O ser humano é capaz de fazer tantas coisas bonitas, e, no entanto, o que mais temos visto, é o lado animalesco do homem, tanta falta de respeito pelo outro, tanto descaso, corrupção, assassinatos e crueldades. Ficamos emocionados quando vemos o quanto o ser humano pode ser bom, talentoso e especial, e isso nos faz acreditar que as pessoas podem mudar e fazer um mundo mais digno de se viver, buscando dentro de si o que de melhor pode oferecer.
Acredito que todas as pessoas, por pior que possam parecer, tem o seu lado que é belo. Não quero desacreditar do ser humano... Ainda não.
Há pessoas que emocionam através de seu talento e da arte, mesmo que essa arte relembre fatos tristes, como foi o caso da vencedora da edição Ucraniana do Got Talent (o mesmo que revelou Susan Boyle), Kseniya Simonova, que na final, ao vivo, fez uma animação da invasão da Alemanha a Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia. Kseniya trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público. Foram oito minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações. Suas histórias na areia são um fenômeno na internet, com mais de 20 milhões de visualizações. Ela já se apresentou em eventos em todo o mundo, incluindo em seu público, presidentes, membros da família real britânica, o rei da Jordânia e em muitos eventos de alto nível corporativo e casamentos. Ela é capaz de contar a história do casal através das imagens feitas na areia. Mais criativo não há!

A talentosa artista 
Assista ao vídeo deste trabalho impressionante!


Kseniya Simonova
Quem quiser rever o talento de Susan Boyle, essa mulher que chegou com seu jeitinho do interior, fora dos padrões de beleza e deixou todo o mundo boquiaberto com seu talento, é só clicar aqui

Obrigada, Verinha, professora de arte, por compartilhar a informação!

sábado, 10 de setembro de 2011

Tapioca Recheada

Vou inserir na minha oração: "Tapioca nossa de cada dia nos dai hoje..." Será que estou pecando?
Mas, preciso afirmar, depois que eu descobri a Tapioca, meu café da manhã melhorou bastante. Ah, como eu estou enjoada de comer pão de queijo!
Não tinha a mínima ideia de como fazer Tapioca. Perguntei a Mari, meu braço direito aqui em casa, e ela me explicou que tinha que botar o polvilho doce (reação espantada: "_Polvilho? Tapioca se faz com polvilho?") de molho de um dia pro outro para umedecer e depois passar na peneira. Fiz isso. Resultado: joguei tudo fora... O polvilho virou uma massa branca que nem por um decreto passava na peneira. A Mari faz assim, mas, eu (curiosa na cozinha), não consegui. Por favor, perdoem a minha ignorância, é que aqui no Rio, não há o costume de comer tapioca no dia a dia, a não ser em locais de tradições nordestinas.
Como eu sou teimosa, recorri a Santa Internet, mais precisamente ao São You Tube, e vi uma outra maneira de fazer a goma, como eles falam. Fiz e deu certo! E é assim que eu vou passar para os meus queridos leitores, que podem não ter a mínima ideia de como fazer aquelas tapiocas lindas que vendem na Feira de São Cristóvão - RJ.

Com queijo branco, presunto e ervas finas
 Os ingredientes são:
Polvilho doce
Água
Sal (tem quem não coloque)

Recheio:
Queijo, presunto, frango desfiado, atum, requeijão, leite condensado, coco ralado, geleia, doce de leite, frutas... Ou o que a sua imaginação mandar!

Modo de Fazer:
Coloque o polvilho em uma vasilha na quantidade que preferir e vá acrescentando água aos poucos e esfarelando as bolinhas úmidas que vão se formando com o dedo, cada vez acrescentando mais um pouquinho de água e esfarelando, até o polvilho formar várias "pedrinhas" pequenas e úmidas. Quem quiser, pode colocar um pouco de sal. 
Após esse passo, pegue as bolinhas e passe em uma peneira grande, para que o polvilho umedecido, ou goma, fique bem fininho. Aqueça uma frigideira antiaderente e coloque duas colheres de sopa cheias do polvilho peneirado e espalhe na frigideira igual uma panqueca, cobrindo seu fundo, em fogo baixo.
A goma começa a coagular ou grudar, e aí é só virar. O processo de cozimento é bem rápido, assim que grudar, vire, deixe alguns segundos e tire da frigideira.
Agora é só rechear e comer!

Dicas:
1) Coloque a água aos poucos, pois, se colocar muita, o polvilho começa a derreter e não dá para esfarelar e  formar as "pedrinhas".
2) Quando já está bem úmido (no ponto certo), se colocar mais água, o polvilho derrete e vira uma massa. Aconteceu isso nas primeiras vezes que eu fiz, então, tive que correr e jogar mais polvilho, por isso, nunca coloco o polvilho todo na vasilha, deixo uma reserva para o caso de errar no ponto (botar mais água que o necessário) e precisar acrescentar mais polvilho. Depois que pegamos a prática, não erramos mais.
3) Uma vez coloquei o polvilho já peneirado na frigideira e não grudava de jeito nenhum. Estava muito seco. Tive que molhar e fazer o processo todo de novo.
4) Na falta do polvilho doce, usei o polvilho azedo e deu no mesmo!
5) O polvilho já deve ser colocado na frigideira quente.

Com queijo branco

Para quem não entendeu, esse vídeo foi esclarecedor pra mim:


Valeu Neta, Isabela e Emanuele Marques, pelo vídeo!

Você conhece o caviar de tapioca? Sabia que a origem da tapioca é indígena (tupi-guarani)?
Quer ter mais informações sobre a Tapioca?

Dúvidas, dicas, elogios ou críticas? Comente!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mulher de 30!

Nas minhas andanças pela internet eu achei um site bom demais, chamado Mulher de 30. São tirinhas sobre o cotidiano das mulheres de 30 anos, mas, que na verdade, servem para mulheres de qualquer idade! Os desenhos são feitos com muita competência por Cibele Santos. Ela consegue transformar em história em quadrinhos todas as particularidades do universo feminino, os amores, desamores, as frescuras, as vitórias, as decepções, tudo de forma bem engraçada. Eu não me canso de ler e gargalhar a cada tirinha nova!
Trouxe para cá uma que tem tudo a ver com o meu momento atual!
Entrem lá e divirtam-se!!
Parece até eu!


Beijão! Bom fim de semana a todos os queridos leitores do Malu Com Seus Botões!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Comida para o pensamento

Barbara Ramsay reflete sobre o que é bom na alimentação e melhor ainda na dieta.
Este texto foi extraído de Brahma Kumaris Official Website

Fonte: Surpresas para namorados
O aviso “Leia sempre as entrelinhas”, usado para referir-se a hipotecas, contratos e negócios importantes, serve agora também para caixas de cereal, enlatados e garrafas de suco. Gastamos tempo nos supermercados examinando as etiquetas, tentando decifrar códigos estranhos com números e procurando coisas que sejam “poli” ou “mono” ou “des”. Quando Linus se recusou a comer o seu sanduíche de pasta de amendoim e Lucy perguntou por que, ele olhou para ela com horror e disse: “Olhe para a etiqueta no frasco. Essa coisa tem ingredientes demais!”.
As autoridades que cuidam dos alimentos têm muito o que responder. Eles dizem que nós não deveríamos comer laticínios, pois causam muco. Os vegetais não têm problema, mas cuidado com a famigerada berinjela. Ela tem a mesma estrutura celular das células cancerosas. Um tomate? Bem, ele é parte da família da beladona.  Sigam a dieta de Pritikin e vocês comerão muitos grãos antes do meio-dia. Seja macrobiótico e você não comerá quase nada mais o dia todo. “Viva principalmente de frutas, mas sempre as cozinhe”, dizem. Mas há também aqueles que dizem: “Viva principalmente de frutas, mas nunca, em nenhuma circunstância, cozinhe-as”.
E não é apenas o comer que é perigoso. Beber é igualmente complicado. Chocolate, afinal de contas, é feito de leite. Café? Você deveria dizer “arsênico”. Chá é pior do que café, pois não contém apenas cafeína, mas também ácido tânico. Refrigerantes não têm ácido tânico, mas certamente têm cafeína. Eles também têm açúcar, exceto o tipo “diet”, que são mini-fábricas químicas à procura de um estômago para poluir. Os sucos deveriam ser espremidos na hora, senão não têm absolutamente nenhum valor nutricional e, pelo amor de Deus, não beba suco com nenhuma outra coisa. Claro, há ainda a água, mas a da torneira está cheia de coisas terríveis... E a que borbulha das fontes – bem, quem sabe o que contém a terra hoje em dia? Há ainda a água mineral, mas de fato os minerais não são realmente bons para você. Escute tudo isso e você acabará vivendo de água destilada e maçãs derrubadas pelo vento... E não estou tão certa com relação às maçãs.
Ainda há a questão vegetariana, um assunto que tem causado longas discussões com amigos. Para mim, quando minha filha era pequena e cantávamos “Mary tinha um carneirinho” e depois havia costelas de carneiro para o jantar, isso se fixava na minha mente e não saía. Mas... Se eu disser que não como nada que pensa, ou que seja consciente, grandes debates surgem cheios de fatos sobre as cenouras que gritam quando você as corta, e outras questões, por exemplo, de “como você pode provar que um peixe pensa?”. Para evitar o problema, apenas diga “não como nada que tenha uma cara”. Não importa quais sejam as nossas escolhas alimentares ou opiniões, com todos os fatos e números, especulações e investigações, alguma coisa muito importante é sempre deixada de lado.
A comida alimenta não só o estômago e nutre não só o corpo. A comida também conforta o coração. Afinal, quantas mães oferecem um biscoito e também um abraço quando o filho cai? Quando a comida é dada com mãos amorosas, ela tem o poder de acalmar a criança que chora. Até mesmo quando somos adultos, o poder do conforto ainda existe aí. Em muitas culturas, quando alguém morre, há uma tradição dos vizinhos em trazer comida para a casa enlutada. Mais do que simplesmente permitir que os que estão de luto não tenham de cozinhar, o gesto significa “Eu me importo... eu estou aqui... depois disso, existe vida”.
As celebrações, também, sempre têm a comida em seu centro. Nós convidamos as pessoas para compartilhar uma refeição como sinal de amizade e celebramos os aniversários com um bolo. E o que é mais legal, caloroso e amigável do que fazer um doce para as pessoas com quem você se importa?
Sendo a vida o que é, há muitos regalos especiais para o palato, a barriga e o coração que nunca desaparecerão – não importa que sejam ou não bons para nós – e o mais importante são as coisas feitas à mão, por alguém que você conhece.
Claro, doces e biscoitos do supermercado ou jantares congelados e muitas outras coisas economizam o tempo das pessoas. Não é preciso ler receitas, nem passar um tempo extra na cozinha, nem lavar a louça depois. Mas mesmo que você os prepare cuidadosamente, com amor, eles nunca encherão a cozinha com os bons aromas do cuidado e aconchego culinários. Você não pode servi-los ainda quentes do forno e não pode assá-los junto com seus filhos.
Mas há ainda mais pontos a favor da comida caseira do que o sabor e o modo como cheiram. Mais ainda do que o ato de compartilhar. Embora seja verdade que “nós somos o que comemos”, é ainda mais verdade que “nós somos o que pensamos”, porque a mente humana é uma coisa poderosa. Poucas pessoas atualmente duvidariam de que nossas mentes enviam vibrações constantes, e essas vibrações afetam o mundo em que vivemos. É algo que as pessoas parecem ter percebido em um nível instintivo.
Uma vez, quando eu era pequena, lembro-me de ter ouvido minha mãe falar sobre uma briga e a atmosfera que essa discussão deixou. “Você podia cortar o ar com uma faca”, ela disse. Para minha mente de criança, isso era incrivelmente vívido. Eu quase podia ver o ar… grosso e um pouco pegajoso. Seria difícil andar contra um ar assim, eu pensei, e impossível correr ou pular. Por muito tempo, sempre que havia uma briga, eu olhava atentamente, procurando realmente ver o ar da sala, mas não tive de crescer muito para entender o que isso significava.
No tempo dos hippies felizes e dos “filhos da flor”, as pessoas diziam “boas vibrações, cara” ou “pesado”. Isso fazia sentido totalmente. Uma atmosfera cheia de antagonismos, ciúmes ou raiva é pesada e, de fato, cria uma sensação de que você quase pode cortar o ar com uma faca. Todos nós sabemos disso. Há inúmeros livros escritos sobre como usar os pensamentos corretos para criar sua própria vida, para transformá-la no que você quiser que ela seja. Todos concordam que os pensamentos são poderosos. Concorda-se que nossos humores podem afetar a atmosfera. E se nosso modo de pensar afeta as vibrações, também afeta a comida que cozinhamos. Todos os dias lidamos com vibrações que não podemos ver e ainda assim aceitamos completamente. Muitas dessas vibrações viajam distâncias incríveis e são captadas tão claramente e tão fortemente que chegam na forma de imagens e sons, claros o bastante para que todos vejam. A única razão pela qual não vemos a televisão como um pequeno cosmo, a única razão pela qual não a assistimos com ceticismo, é porque estamos acostumados a ela.
Com o clicar de um botão, a luz se acende, e nunca perdemos tempo pensando sobre como isso é impossível. De fato, se dependesse de nossa crença, provavelmente ainda estaríamos vivendo no escuro. Estamos acostumados a alguns milagres e outros são ainda simplesmente novos para nós.
Quando estamos cozinhando, nossas mentes estão trabalhando, as mentes fazem isso o tempo todo, não importa se queremos ou não. É isso que nossas mentes fazem. Quando estamos mexendo, enrolando e assando, estamos pensando, e o pensamento cria vibrações, não importa se queremos ou não, porque é isso que os pensamentos fazem. Se tivermos pensamentos positivos, então nossas vibrações são felizes, pacíficas e afetam a comida, afetando também as pessoas que comerão a comida.
Exceto nos lugares onde a sobrevivência é tão dura que a comida simplesmente mantém o corpo e a alma juntos, compartilhar a comida sempre é parte de momentos profundamente significativos... marcos na vida: o café da manhã do casamento, o banquete do batismo, a comida do funeral, o jantar compartilhado de ação de graças que celebra um compartilhamento mais antigo de comida entre duas culturas. Mesmo a palavra “comunhão” significa amizade e paz. Momentos profundamente espirituais utilizam a comida como moeda de passagem, não importa que seja no Ocidente, onde Cristo e seus discípulos compartilharam a Última Ceia, ou no Oriente, onde os adoradores recebem a comida que foi oferecida nos templos ou cozida na lembrança de Deus.
Os pensamentos são poderosos, e as vibrações criadas pelo que pensamos afetam a vida. Se nossos pensamentos forem cheios de negatividade, se cozinharmos quando estivermos com raiva ou chateados, corremos o risco, como em um conto da carochinha, de metaforicamente “engrossar o caldo”. Cozinhe com cuidado, cozinhe com amor e saiba que esse é um milagre sobre o qual você tem controle... um milagre que você pode fazer.
Está em nosso poder realizar esse milagre, como um presente, para as pessoas que comem o que cozinhamos. Está em nosso poder dar-lhes comida que contenha paz, amor, conforto e até mesmo um pouco de mágica. Nunca devemos nos esquecer de que, nas melhores receitas, o amor é o ingrediente secreto.

Barbara Ramsay é uma escritora freelancer de Melbourne, Austrália.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bolo de Leite Condensado e Coco

Quando recebi o link dessa receita da amiga Michele, não pensei que esse bolo ficasse tão saboroso!
Depois que as pessoas próximas ficaram sabendo da minha restrição alimentar, todos se lembram de mim quando veem alguma receita ou produto sem glúten, e, o melhor, é que me passam logo as dicas, os links, se preocupam... Me disseram que isso se chama amor! Obrigada, pessoal!
Bom, e assim, uma colega de profissão que eu conheci em um curso, me passou o link do blog Prato Feito, no qual tinha um bolo sem farinha de trigo. Tive a mesma reação de todas as pessoas para as quais eu passei a receita: "Só esses ingredientes?" Exatamente, só quatro ingredientes diferentes e um bolo di-vi-no!!
Quem não experimentar vai perder a oportunidade de conhecer esse sabor!

Na forma de pudim
Ingredientes:
6 ovos
1 lata de leite condensado
100 gramas de coco ralado
1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de Fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e coloque em forma untada com margarina e enfarinhada. Coloque no forno e quando estiver moreninho, está pronto!

Dicas:
1) Fiz na forma de pudim e percebi que era preciso ter untado mais, pois, agarrou um pouco no fundo. Já na forma redonda antiaderente, só untei com manteiga e não grudou nada (está aí o motivo do nome, "antiaderente"...).
2) O tempo no forno varia, pois, segui o tempo que estava no blog Prato Feito e não assou, porque meu forno é fraco. Deixei 40 minutos para que ele ficasse bom,mais ou menos a 200º. Furei com um palitinho, e quando saiu limpinho, eu tirei do forno.
3) Em qualquer receita que eu faço, sempre coloco o fermento por último.
4) Enfarinhei com amido de milho.
5) Se quiser guardar para alguém, esconda, porque ele não dura muito tempo dando sopa!! =)

Na forma redonda antiaderente
Obrigada, Michele!
Obrigada Juliana Tiraboschi, do blog Prato feito!